sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Falta água porque falta gestão



A FALTA D’ÁGUA
Parauapebas viveu o sonho da água










A incompetência é uma variante da vaidade, podem acreditar. Ou da ignorância, como vemos recorrentes vezes numa cidade que tem tudo para desabrochar e não segue em frente. Recorrentes situações nos levam teimosamente para o passado, o passado, o passado.

Quem autorizou o repasse de um órgão importante como o SAAEP para as mãos de pessoas que declaradamente não entendem nada, mas nada mesmo de gestão de águas? Águas e nunca de esgoto, porque Parauapebas, a cidade mais rica do Pará, não tem rede de esgoto. A cidade campeã de loteamentos não teve a capacidade de exigir o esgotamentos sanitário das outrora poderosas Buriti e Nova Carajás.

Reincidência?

E o problema da água e esgoto de Parauapebas é milionário. Precisa de grana e capacidade de gestão. Como um governo excludente e raivoso pode incluir os que querem ajudar a cidade?  Não acredito mais em solução. A gestão do Gesmar avançou sim, temos dois livros publicados sobre seu trabalho, onde mostramos os avanços, a preocupação com a gestão, a tentativa freada de renovação do órgão. Foi um momento em que as pessoas sonharam com uma possibilidade.

Agora vemos novamente o engessamento do SAAEP. Lamentamos. 

Não sei se esses vereadores tem alguma noção do que seria a alienação gerencial do SAAEP. Não sei se hoje teríamos interessados com capacidade financeira para tal empreitada. Mas defendemos os estudos técnicos para avaliar a capacidade de geração de caixa da entidade. Fizemos esse estudo em 2013 e temos plano de trabalho para tirar a entidade do fosso que cada dia desce mais fundo. Mas não somos governo. Aliás estamos surpresos com tanto apego ao passado desse novo governo. É realmente lamentável.

As tentativas do prefeito são louváveis e ele precisa mostrar a que veio. Não temos um macroplanejamento de ações e iniciativas, o planejamento tem que ser ágil o bastante para não ficar fazendo retratos ou pirações futuras, a ação acontece aqui, plantada lá atrás.

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