quarta-feira, 3 de outubro de 2012

É CORRUPÇÃO SIM


Polícia apreende R$ 1,2 milhão e prende 3 no aeroporto de Carajás, PA
Juiz diz que recebeu denúncia de que dinheiro seria para boca de urna. Questionado se os presos estão ligados a partido, delegado não respondeu.  Do G1, em Belém e em São Paulo 

A ATITUDE  de pagar por favores políticos com dinheiro do povo é pratica recorrente do PT. Vide os acontecimentos  que estão desenrolando agora no Supremo Tribunal Federal. Todos os réus foram condenados e todos os que vão ser julgados, serão condenados também. O prefeito local comprou quem ele bem quis. O que não entendemos é porque, nenhuma das grandes operações da Policia Federal ocorreu em Parauapebas. Perguntamos cotidianamente, cadê o Ministério Público Federal, o Estadual, o Tribunal de Contas e as guarnições da Policia Federal? As verbas extra-orçamentárias, oriundas de excesso de arrecadação precisam ser auditadas. Os controles contábeis precisam ser revisados e as garantias para conservação dos dados financeiros e da execução orçamentária precisam ser preventivamente resguardados. 
Pena que apenas  um milhão esteja fora de circulação dia 07 próximo. O grosso mesmo já esta na cidade e grande parte já foi repassado aos laranjas e aos comprados. O juiz eleitoral, se quiser solidificar seu nome, deve estar atento e mandar investigar a boca de urna. Há milhões para serem investidos nesta data. Todos os agentes estão sabendo disso, especula-se ate o valor de cada voto. Não podemos esquecer que, enquanto a maquina estiver a favor deste ou daquele  candidato e os recursos públicos persistirem sem controle, o poder vai mandar sempre. Esperamos todos  uma libertação deste grupo domingo próximo. É uma pena que o novo grupo que certamente vai assumir o poder local, ainda seja fraco e incompetente. Mas esperamos uma retomada de consciência da classe empresarial, dos docentes e da sociedade como um todo na busca por renovação, moral, ética e cidadania.


A NOTÍCIA
Três pessoas foram presas nesta terça-feira (2) com cerca de R$ 1,2 milhão em espécie no aeroporto de Carajás, no Pará, em operação conjunta das Polícias Civil, Militar e da Justiça Eleitoral, informou a Polícia Civil de Parauapebas, na região da Serra dos Carajás.
Segundo a Polícia Civil, o dinheiro foi apreendido por volta do meio-dia em três mochilas carregadas pelos suspeitos, que haviam desembarcado de uma aeronave particular. Segundo a Infraero, os suspeitos foram detidos no terminal de passageiros do aeroporto.
"Há indícios de que seria de campanha", afirmou o delegado Antônio Miranda, titular da delegacia de Parauapebas, responsável pelas investigações. Miranda disse que não divulgará o nome dos presos. Questionado se os presos estão ligados a algum partido, o delegado não respondeu.
O juiz eleitoral Líbio Araújo Moura, que acompanhou as prisões, afirmou ao G1 que os presos seriam o piloto da aeronave e um casal, cujos nomes não foram informados.
De acordo com o juiz, a investigação teve início após denúncias de que o dinheiro seria entregue no aeroporto. "Tínhamos informações de que pessoas iam descer no aeroporto de Parauapebas com dinheiro que seria para boca de urna", afirmou. Segundo ele, há indícios de lavagem de dinheiro.
De acordo com o delegado, os suspeitos afirmaram que entregariam o dinheiro para outras duas pessoas no aeroporto. Segundo Miranda, essas duas pessoas também já foram identificadas, mas não foram presas. 
Os três presos na operação estão sendo encaminhados à Polícia Federal de Marabá, onde deve continuar a investigação. O delegado não informou os nomes dos detidos.
O dinheiro foi depositado em uma conta do Banco do Brasil pertencente à Justiça Eleitoral.
O G1 entrou em contato com todos os seis candidatos à Prefeitura de Parauapebas. Até as 19h30, quatro deles se manifestaram. Veja a seguir o que dizem os candidatos:
Coutinho (PT) - Nilson Dias, presidente do partido e da coligação, afirmou que o dinheiro não está ligado à campanha do candidato e que os presos chegaram a trabalhar na campanha do PT nas últimas eleições, mas não estão mais ligados ao partido, e sim, ao adversário, o candidato do PSD, Valmir da Integral. "Recebemos a informação de que esse é um valor vindo de Belém, do governo do Estado. O governador está bancando a campanha dele aqui", afirmou.

Valmir da Integral (PSD) - A comunicação da coligação informou que entende que a afirmação do PT é "mais um desrespeito à população de Parauapebas". "É um absurdo que queiram transferir para a uma campanha limpa uma responsabilidade deles."



Adelson (PDT) - A campanha informou que prefere não se manifestar sobre o assunto e negou que o dinheiro pertença ao candidato.





Zezinho (PSOL) - Marven Lima, dirigente da Executiva do PSOL e coordenador da campanha, afirmou que foi à delegacia com o candidato para acompanhar o caso e que não tem relação com o dinheiro. "Essa era uma prática histórica em Parauapebas, onde o poder econômico sempre dominou. Agora, sabemos que é questão de tempo para que descubram mais irregularidades de outras coligações e candidatos."
Os candidatos Chico das Cortinas (PRP) e Rui Vassourinha (PRB) não foram encontrados para comentar o assunto. O governo do Estado do Pará informou que não irá se manifestar sobre as declarações do candidato do PT.

NILSON DIAS é parte FUNDAMENTAL, em qualquer investigação federal sobre o sumidouro de recursos da prefeitura municipal de Parauapebas.  Desgastado com as perdas colossais que sua empresa amargou após anos e anos prestando serviços exclusivos ao PT, cobrando absurdos e cujos contratos e repasses precisam ser auditados e seus agentes punidos, nunca deveria ter feito esta confissão extemporânea. Ao acusar Valmir da Integral e o governador do estado, estava desviando  a atenção do seu circo. Operações deste porte e ousadia  são marca registrada do PT e seus asseclas. Nilson é costumaz e nunca deveria ocupar este cargo no partido. Se Dilma soubesse o que é este PT de Parauapebas, certamente tomaria medidas para desvincular sua imagem  da propaganda eleitoral.

QUEM leu ate aqui, prepare-se  para o agregar aos fundamentos da política, os fundamentos da malandragem, do risco calculado e da demonstração inequívoca da lavagem de dinheiro. Ora, não se recomenda a ninguém, muito menos uma empresa de grande porte, fazer o pagamento com dinheiro em espécie. A retirada de tal quantia, é percebida pelo Banco Central online e a reserva precisou ser feita com antecedência ao gerente do banco, que transportou as notas até a agencia, liberando-a em carro forte, também monitorado pela Policia Federal. Então não era uma movimentação feita  às escondidas. Porque a Policia e a Justiça Eleitoral se movimentaram? Justamente contra o PT? 

Claro esta que se tratava de movimentação indevida de recursos e lavagem de dinheiro. Os portadores devem obrigações ao PT e ao atual prefeito. A ETEC é patrona de obras e serviços não licitados, em igual a WHITE TRATORES. Todos estão comprometidos. E no mínimo incorrendo a um crime ordinário. Pagar funcionários em espécie? Transportar recursos de avião sem notificar as autoridades? A nota fiscal, de prestação de serviços de locação de equipamentos era de quem? Da ETEC ou da WHITE TRATORES? Quem usaria o dinheiro afinal de contas? De qualquer maneira a explicação dada é o ponto de partida para a auditoria e o curso da investigação. O fato esta exposto, os agentes identificados. Precisamos apenas aplicar a técnica da pericia ou da auditoria contábeis e desvendar a origem e o destino reais do dinheiro. Antes vinha em pacotes e veículos dos sindicados. O PT perdeu seus sindicatos, agora tem que apelar para empresas. Triste evolução.

Uma denúncia anônima levou o juiz eleitoral da 075ª Zona Eleitoral, Líbio de Araújo Moura a efetuar uma blitz hoje pela manhã no aeroporto Parauapebas, em Carajás.
Após vistoriar a aeronave PR-DEP, supostamente de propriedade da empresa Dandoline e Peper Ltda, com sede em Belém, foi apreendido uma grande volume em dinheiro vivo.
Segundo as primeiras informações do magistrado, a Polícia Federal foi acionada por supostamente tratar-se de crime federal de lavagem de dinheiro.
A aeronave está apreendida em Carajás.
No momento da aterrisagem, uma guarnição da PM comandada pelo Tenente Coronel Mauro Sergio estava no local dando suporte e acompanhando o juiz eleitoral na ação efetuou a prisão de um casal de passageiros, além do comandante da aeronave. Eles se encontram em Parauapebas aguardando a chegada de uma guarnição da Polícia Federal que já se deslocou de Marabá para Parauapebas para efetuar os procedimentos cabíveis.
Ainda não se sabe ao certo o valor em dinheiro apreendido e nem para que fim ele seria usado. Os detidos teriam revelado no ato da apreensão que o destino do numerário era pagamento de funcionários da empresa. Especula-se, no entanto, que o mesmo seria usado para pagamento de formiguinhas de uma campanha eleitoral do município.
A conferência do dinheiro apreendido está sendo feita nesse momento em Parauapebas.
Atualização:
O juiz Líbio Moura está seguindo para Marabá, na aeronave apreendida, para apresentar os presos na Polícia Federal. Segundo o juiz não houve denúncia anônima e sim um trabalho de investigação conjunto das polícias civil e militar em parceria com a justiça eleitoral. Ainda segundo o juiz, o valor apreendido foi de R$800,000,00 (oitocentos mil reais).
Atualização
O valor acaba de ser conferido: E$1.130.020,00 ( hum milhão, cento e trinta mil e vinte reais).
Atualização
Foi aberta uma conta judicial no Banco do Brasil de Carajás para que o depósito do valor fique à disposição da justiça até que alguém ou alguma empresa reclame e comprove ter a propriedade sobre o mesmo. A numeração das cédulas será repassada ao Banco Central para que o mesmo rastreie o dinheiro. 
Atualização
O Blogger foi informado que o dinheiro apreendido hoje em Carajás é da empresa ETEC, que presta serviços em Parauapebas. Ele é procedente de Belém e foi sacado ontem na capital paraense. O destino do numerário seria o pagamento da NF 1600, emitida em 20 de setembro de 2012, no valor de R$1.134.750,25 (hum milhão trezentos e trinta e quatro mil, setecentos e cinquenta reais e vinte e cinco centavos) pela empresa White Tratores e Serviços Ltda, com sede em Canaã dos Carajás, por serviços de locação de equipamentos. Segundo informou o representante da White Tratores, foi solicitado que a ETEC sacasse em espécie o valor, já que a mesma estaria com alguma dificuldade junto a rede bancária e teria que efetuar pagamentos aos seus funcionários no próximo dia 05. O saque foi feito e o dono da White Tratores mandou aeronave de sua propriedade até Belém para trazer o dinheiro através de parentes de um amigo em comum que intermediou essa operação.
Segundo declararam ETEC e White Tratores não há vínculo eleitoral algum nesses recursos e o fato está sendo usado por alguns meios de comunicação, sem nenhum tipo de pudor ou ética,  para denegrir a imagem do candidato do PT  em Parauapebas.
As empresas já habilitaram advogado no caso para solicitar a restituição do dinheiro apreendido, apresentando, para tanto, provas documentais que comprovam a legitimidade da operação, salientando que não houve crime de lavagem de dinheiro, já que a NF e os impostos sobre ela foram pagos e devidamente declarado na escrita contábil de ambas as empresas.
Sobre o suposto crime eleitoral, já que especulava-se que o dinheiro seria usado para pagamento de “boca de urnas”, o representante da White Tratores nega qualquer participação na campanha do PT, até porque estaria com a relação desgastada com os representantes locais do partido. “Eu hoje sou eleitor em Canaã dos Carajás e não teria por que voltar a participar na campanha em Parauapebas, afirmou João Vicente, que em 2004 foi um dos principais doadores da campanha que levou Darci Lermen (PT) a assumir a prefeitura de Parauapebas e a ser reeleito em 2008.

Obviamente, que estas informações não convence ninguém minimamente politizado. Explicações tão claras e rápidas, apenas tentam esconder a verdade gritante.  Dinheiro para boca de urna, para saldar compromissos, pagar as compras de candidatos. Esperamos que o povo, o mesmo que acreditou no PT e agora o vê traindo sua confiança, trazendo Bel Mesquita como sua parceira, a mesma Bel que arrasou Parauapebas, possa dar sua resposta domingo próximo. Não a sacanagem gratuita, a política de rasteira, aos arranjos de melancolia. Chega. Agora é tempo de renovação. Não que acreditemos nas possibilidades de Valmir da Integral, mas porque precisamos renovar. É uma oportunidade finalmente da classe empresarial assumir a cidade e administrá-la com viés empresarial. Vamos ver o que acontece, mas estaremos cobrando transparência e trato com a coisa publica.