sexta-feira, 10 de maio de 2019

Uma cidade aos 31 anos paralisada

CIDADE DE GOVERNO AVESTRUZ
Vereadores coniventes e frágeis







Participamos desde anos 90 da vida politica de Parauapebas, ajudando a verificar e moldar historias 

Temos enorme representatividade e penetração junto aos trabalhadores, com mais de dez mil ex-alunos



Sinais alarmantes indicam quão perigosamente o governo Darci está se diluindo na água suja que sempre foi. Esses sinais direcionam nossas atenções para eventos pós Darci, que seguramente não sobreviverá a tantas denúncias, apresentação de documentos, ao desmantelamento que se encontra no núcleo de seu governo, com cada um por si e per si.

A ação implacável do Tommy e as ações pontuais do Marcelo Parceirinho, Adelson, Daniel e Elias mostrando as loucuras da gestão, minam um governo que não consegue deslanchar, mostrar a que veio.

A força que esses vereadores silenciosos, comprando ou não, trouxeram das urnas. Porque não agem?

Parece a crise do governo Valmir, seu antecessor desastrado que fez obras milionárias e ilegais e se safou, após acordo milionário com dinheiro público. E que agora é o  líder inconteste nas pesquisas, mesmo com dezenas de processos e condenações em curso.
O fato é que Parauapebas é a capital do perdão. Suas graves necessidades induzem as pessoas a relevarem, precisam é de trabalho e ter dinheiro em suas contas, não importa a obra do gestor. Se importassem a tragédia que a cidade está se tornando, não teria acontecido.

E grande parte dessa tragédia deve-se aos vereadores que temos e que elegemos: não servem pra nada já que na maioria das vezes são eleitos por votos comprados. Liquidam a fatura antes de receberem o cheque bilionário da gestão quadrienal.

Justo por isso nenhum deles até hoje saiu da câmara para a chefia do executivo. Mesmo vendendo seus votos os eleitores percebem que serão enganados duas vezes. Os vereadores de Parauapebas além de serem coniventes com os desmandos do executivo – e para isso são regiamente pagos, inclusive com cargos, secretarias, alocação de protegidos e imunidades, ainda desfrutam das convencias do silencio: se falam contra o gestor ou contra a Vale, são rigorosamente punidos pela não reeleição.

As condições precárias da saúde, com a qual sofremos e parece não ter solução, a falta de água, as compras por preços exorbitantes e a falta de propósitos quanto as aquisições de patrimônio – como essa estapafúrdia iluminação de Led quando deveria ter sido pensado e mesmo incluído a iluminação a energia solar que sim, reduziria a conta de energia elétrica dos cidadãos – demonstram um governo sem rumo e olhando exclusivamente para seu umbigo.

Lamentamos mais quatro anos perdidos. Uma cidade não existe por si, existe para a plenitude de todos.


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