domingo, 31 de dezembro de 2017

Rio de Janeiro



Prefeito Marcelo Crivella defende grandes eventos no Rio com recursos privados
  • 31/12/2017 18h03
  • Rio de Janeiro
Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), defendeu hoje (31) a realização de grandes eventos na cidade com recursos majoritariamente privados. Segundo ele, assim como o réveillon, o carnaval precisará se tornar menos dependente da verba do poder público. A avaliação ocorreu durante uma visita ao palco montado em Copacabana, onde os artistas irão se apresentar mais tarde na festa da virada de ano.

"Nosso carnaval, como o nosso Rock in Rio, não precisa de dinheiro público. O Rock in Rio sobrevive sozinho e o nosso carnaval vai sobreviver sozinho também. Teremos um carnaval espetacular no próximo ano com mais verba privada do que pública. E o réveillon também", disse.

Em junho, Crivella havia anunciado que, para o carnaval de 2018, iria reduzir pela metade a subvenção às escolas de samba em função da crise econômica. Na ocasião, ele também criticou o aumento do repasse concedido pelo seu antecessor, o ex-prefeito Eduardo Paes (PMDB). Na última edição da folia, cada agremiação do grupo de elite recebeu cerca de R$ 2 milhões da prefeitura. Após o anúncio do corte, as escolas ameaçaram não desfilar, mas posteriormente retomaram o diálogo com o poder público para garantir o evento.

Crivella disse ainda estar eufórico com o sucesso da organização do réveillon. A prefeitura espera 3 milhões de pessoas na praia de Copacabana, o que seria um recorde. De acordo com estimativas da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), os turistas devem injetar R$ 2,2 bilhões na economia do município.

"Foi um ano difícil, mas que está terminando de uma maneira muito positiva. Estamos mostrando ao Brasil e ao mundo que nós, cariocas, somos capazes de superar nossas crises, de enxugar nossas lágrimas, de acreditar na nossa força e na pujança do nosso povo".

O presidente da Riotur, Marcelo Alves, disse que 82% dos recursos investidos no réveillon de Copacabana não saíram do caixa da prefeitura. O percentual envolve os investimentos em três eventos: além da festa da virada, um baile-show da Orquestra Tabajara deu início às celebrações de réveillon na sexta-feira (29) e um encontro de todas as escolas de samba do Grupo Especial com a Orquestra Sinfônica da Petrobras encerrará a programação no próximo sábado (6). Entre os patrocinadores estão o Ministério da Cultura, a Caixa Econômica Federal, a Petrobras, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Ambev e a TIM.

Segundo Marcelo Crivella, buscando recursos privados, o Rio de Janeiro sediará outros grandes eventos. "Antes tínhamos só três grandes eventos anuais: o réveillon, o carnaval e o Rock in Rio. Agora serão 12 grandes eventos. (...) Teremos atrações durante todo o ano. Isso é para ficarmos animados. E já começa semana que vem com o encontro de todas as escolas de samba com a Orquestra Sinfônica da Petrobras, que vão se reunir aqui nesse palco monumental". A expectativa da prefeitura é que a união de ritmistas forme a maior bateria, garantindo um registro Guinness, o Livro dos Recordes.

Balanço
Questionado sobre o cumprimento de apenas nove das suas 54 promessas durante a campanha eleitoral, Crivella fez um balanço positivo de seu primeiro ano de governo. "Viramos o ano sem crise de greve de funcionários, nem professores e nem garis. Não atrasamos um mês de salário, nem o 13º. Não tivemos hospitais fechados. Não tivemos crise da dengue e nem inundação da cidade. Temos mais a comemorar do que essas tantas promessas que ainda temos três anos para cumprir", disse.

"Esse primeiro ano foi arrumação de casa. Nós recebemos o Rio de Janeiro com R$ 4 bilhões de contas para pagar. Além disso, 350 mil cariocas nos últimos dois anos perderam empregos com carteira assinada. Nossos hospitais receberam muito mais pessoas que agora estão sem plano de saúde. As escolas públicas também absorverem alunos que vieram da rede particular", acrescentou o prefeito.
Edição: Aécio Amado

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Complexo, complexo



COMPLEXO TROPICAL COM COBRAS E CROCODILOS












A despeito da intensa movimentação social dos seus moradores, e a forte atuação de suas associações, institutos e fundações, esse tremendo curral eleitoral continua com seus antigos problemas de infraestrutura, oriundos do mal ou nenhum planejamento: jogou-se pessoas ali, amontoaram numa pressa estranha, no velho e costumaz ajeitamento a que sempre vemos nesse pais.

Nenhum aparelho urbano\humano, sequer escolas foram pensados. Agora seu moradores tentam consertar. Não há recursos ou interesses e as coisas vão assim: cobras pelas ruas e quintais
Inundações, ausência de água tratada, ausência de governo, o que é pior. E não tem como transferir responsabilidades de gestão e planejamento aos moradores. Parece um acordo tácito entre inoperância e desmando.

A população sofre muito com a falta de água. Nunca foi pensado uma solução para mitigar esse transtorno. Um órgão que gasta milhões com caminhões pipa cuja utilização teria que ser transitória, virou norma, licitado e mesmo assim não atende. Porque o SAAEP não resolve nada que afeta de fato a vida das pessoas?

Vemos agora as inundações por toda a cidade. No Tropical novamente se ressalte a gravidade desses alagamentos devido a presença de muitas famílias em áreas de risco. Como vamos sair dessa? Como o grupo político responsável pretende resolver ou dar um paliativo a essas situações. Grave e triste, aguardar as próximas fatalidades.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Cfem aos municipios mineradores!




DARCI FALA E COMEMORA:








Hoje é um dia que entra para a história como sendo de uma virada extraordinária no que se refere não só ao CFEM, a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais, mas também sobre o debate daquilo que representa a mineração no País e a importância do nosso município, Parauapebas, para o Brasil.

Depois de anos a fio sermos solenemente ignorados por grande parte dos entes federados e de lideranças políticas do País, finalmente fomos reconhecidos. Esta vitória é para o povo de Parauapebas. Estou feliz demais com a firme atuação, já neste ano, da Câmara de Vereadores através da CAR. Feliz também porque tanta gente, como vocês, acreditaram em mim, nesta luta durante a qual, por tantas vezes, ouvi vozes contrárias. Mas nunca desisti.

Nesta luta, tive muitos parceiros, como a AMIG, em especial o entusiasta da causa, o sr. Valdir Salvador (ex-prefeito de Itabirito), entre outros. Mas tenho a convicção de que foi a atuação firme do município de Parauapebas, nas ações executadas durante todo este período, que nos conduziram à vitória. O deputado Marcos Pestana, relator da Medida Provisória nº 789/2017, que aumenta a alíquota da CFEM, foi de uma rara clareza e objetividade no sentido de fazer justiça aos municípios produtores e impactados pela mineração.

Com as alterações, a CFEM ficou assim: 4% sobre o total bruto do faturamento do minério de ferro, sendo que desse valor 60% são para os municípios mineradores; 10% para municípios impactados, 20% para o Estado e 10% para União. Isso deve representar um incremento de aproximadamente 120% na CFEM do município. Precisamos refletir com profundidade e trabalhar muito para que este recurso seja transformado em bens para o nosso povo.

Um abraço a todos, Darci José Lermen - Prefeito de Parauapebas

Esse comunicado do prefeito não é uma surpresa, por um lado resolve uma questão que estava há muito tempo sobre a mesa. Temos outras questões fortes e sérias a serem resolvidas quanto a mineração, seu licenciamento e condicionantes. A Secretaria de Mineração é elemento importante como repositório de ações de governos e de contato com mineradores. Mas estamos seguindo em frente, parabéns Parauapebas.