quinta-feira, 30 de agosto de 2012

POR QUE EU NÃO QUERO O SEU VOTO

Não fiz, não faço e não farei nada por você. Portanto, não vote em mim novamente!



Nestes últimos quatro anos, fingi que trabalhava enquanto você lutava pela sobrevivência. Lutava contra forças colossais e contra minha preguiça. Enquanto eu e meus ilustres amigos encaravam o batente apenas uma vez por semana, você acordava as 3:30, e saia para o trabalho as 5, 6 horas. Encarava duas horas no transporte desorganizado desta cidade e subia a mina, embaralhado com os seus, sem personalidade.
Se você não sobe a mina diariamente, a cerca de 45 a 75 km deste arraial, certamente sofre por 8, 10 ou 1 2 horas em lojas, escritórios, armazéns, pontos de vans ou mototaxi, correndo riscos tremendos de ser morto, assaltado, enganado ou se acaba nas filas dos bancos e dos hospitais que eu e meus ilustres companheiros nunca importamos. A nos importa somente o resultado do seu trabalhão, que é nosso salário. E quando vai alem do nosso salário, damos um jeito, sempre damos um jeito de aumentar. Somos tão bons nisso que hoje somos os vereadores mais caros deste pais. Nossa câmera fica com 6% do faturamento mensal da cidade, hoje no total de 32 milhões, portanto ficamos mensalmente com 1.5 milhões de recursos que seriam para amenizar o seu sofrimento. Calcule então 4 anos!


Decididamente não mereço ser reeleito. Nosso companheiro Faisal acertou em renunciar. Mas sua renuncia é estratégia para ganhar mais no futuro, não somos bestas ou abestados como todos vocês  que quase se matam diariamente para enriquecer nosso grupo privilegiado.
Somos vereadores de Parauapebas: Juca, por quatro mandatos, Percilia, Francidalva, Professor careta, Massud, por dois mandados.  O Massud, expertamente manou nas tetas especiais com o poder até recentemente. Emplacou sua mulher como vice do pior candidato que a cidade poderia ter. Pior que Valmir da Integral, somente a dupla Bel/Coutinho. Ou alguém tem dúvida que, se eleito, quem será o chefe e quem mandara em quem. Bel tem seu grupo por trás, que governou esta cidade como quiseram por  oito anos. Comprou Meire Vaz, comprou Claudio Almeida e comprou Nei. Fez o que quis e esta voltando, nos braços de quem a tirou do poder. Isto é apenas uma amostra do que somos capazes.




Agora, neste momento estamos cansados de ganhar. É tão fácil depois que se pega o jeito que, se vocês tolos insistirem em pagar nossos salários de 8 mil, mais despesas de gabinete de 35 mil e outras vantagens, problema seu. Continuara não tendo acesso as nossas contas, aos nossos gabinetes, as nossas decisões.
Demos uma amostra nestes oito anos de poder. Fizemos apenas o que quisemos fazer. Lembra da CPI da Água?  Afinal, quem de vocês lembram da CPI do contrato com advogado? Alguém mais lembra como fizemos para abafar as denuncias da VALE contra nosso chefe? Vocês viram como somos unidos, uma quadrilha, um grupo coeso e forte.

E não adianta mandarem puros, pessoas confiáveis, ditas honestas. No rito de passagem da vida civil para a vida do poder, sofre-se uma transformação irreversível. Vejam Zé Dias, Rinio, Valmir, Vanterlor ou Juca. Todos loucos para voltarem a esta casa. Todos com sede e saudade dos bons tempos, tempos inesquecíveis.
Estamos ricos, com situação financeira resolvida. Nem precisamos mais trabalhar, se for o caso. Apenas queremos descansar. Trouxas, por favor, não vote em nos. Nenhum de nos, em verdade quer continuar a conviver com o cheiro das massas. Chega. Se podemos sentir o odor dos shoppings centers, dos bons hotéis e do mar em Salgueiro, Recife, ou onde quisermos, para que ficar aqui, ouvindo desaforos, pedidos, suplicas?

Entenda de uma vez, Zé Ninguém:  não queremos seu voto. Não vote em nos, estamos cansados. Se estamos pedindo seu voto, entenda como camaradagem, pena de ir assim, sem deixar a ilusão de que fomos felizes. Estamos e somos felizes agora, estamos com a burra cheia e, como as leis estão mudando, vai ficar um pouco mais difícil gastar sem justificativas, aumentar preços, comprar notas fiscais frias, montar contabilidade com lançamentos frios, sobretaxas, inventar gastos do nada, fazer pagamentos e receber de volta parte, ou seja, todas as saídas que temos e que, qualquer auditor sabe onde buscar e descobrir, mas estamos seguros: todos têm um preço. Quem é doido de mexer conosco?

Sua cidade não tem atendimento médico, hospitais limpos, organização  e planejamento urbanos. Bato no peito e digo que nunca importamos com isto. Se morreram inocentes no Sesp, nas ruas caóticas, no meio rural, não nos importamos. Não fomos eleitos para resolver problemas de todos. nosso mandato é um pertence. Azar de quem doou com seu voto ressentido. Tratamos de aproveitar cada um o seu.  Construir nosso palácio foi importante. Mas o tratamento do esgoto, a construção de uma cidade digna nem pensar. Deixamos isto a cargo da Buriti, Nova Carajás  e tanto outros ricos proprietários que nos impôs e impõe este estado de coisas.

Nestes anos todos, aprovamos contas no valor de bilhões, neste ano eleitoral são 900 milhoes de reais, 500 milhões de dólares. Mas cadê a aplicação e os resultados: uma cidade limpa, organizada, com infraestrutura decente. Onde se coloca outra cena.
Agradecemos sua falta de esperança e coragem. Não quero partilhar a morte, a perda de tanta vida, é desolador mas cumprimos nosso papel. Trabalhamos para nos mesmo. Vê se aprende seu tolo. Mesmo que eu peça, NÃO QUERO SEU VOTO.

AS ODIÁVEIS E PATETICAS MUSICAS DE CAMPANHA



As pessoas comuns que vivem e trabalham em Parauapebas são assediadas diariamente por canções horríveis, sem criatividade, patéticas. Musicas de campanha, numero um dos itens ou produtos para  os meliantes políticos ou candidatos e tal,  comprarem  o eleitor incauto. São bem um retrato especial do rito de passagem que cidadãos comuns, aspirantes a políticos estão se submetendo. E vemos uma tragédia em dois atos acontecer. Por si, estão se transformando de cidadãos  repletos de boa Fe, em zumbis, como temos dito. Estão roubando direitos autorais, impondo horrores aos ouvidos de nos, pobres mortais. É um sarau de demônios, de malucos de toda estirpe, de horrores dantescos. É bem o retrato do que farao amanha, quando eleitos nossos representantes.
O partido no poder esta roubando os direitos intelectuais (?) da dupla famosa, e indiretametne estão usando  a imagem do pipoqueiro Neymar, porque as notas remetem à imagem do jovem e magrelo dançarino. Não dão o exemplo e espalham a todos os candidatos, carros e idéias desta campanha desumana. E interessante, é bem a imagem sem vergonha desta dupla que se amarram num abraço de afogados. É o mais completo descaramento de Coutinho e Bel Mesquita.

A musica da trupe do Valmir da Integral é o retrato da falsidade de sua imagem e campanha. Horror dos horrores, sua liderança ameaça ganhar as ruas, corações e mentes de uma cidade despreparada. Estaremos entregando os cordeiros a sanha dos lobos que este personagem traz consigo. Sua musica canta o restante da destruição que vamos assistir, se os dados se confirmarem em outubro próximo.

Chico das cortinas, Rui Vassourinha e os demais candidatos não merecem comentários a idiotice que suas musicas pregam aos quatro cantos da cidade.

O candidatos  a vereadores, natimortos pela própria arrogância e incapacidade de julgamento, revela a todos o caráter de sua campanha e intenções: ladrões, covardes, sem gosto ou senso estético. Suas musicas apregoam o que farão após outubro. Acabarão de destruir a cidade. É um pessoal que não pensa e  não conseguem construir o novo.
Procuramos pelo juiz eleitoral, que proibiu a propaganda na TV, destruindo a possibilidade de revelações, nivelando a campanha por cima, ao nível do PT. Porque não se proibiu os carros de som, estes indecentes e malucos veículos que tanto atrapalham o transito e nossos ouvidos? Vai entender nossas autoridades de ocasião. Sem TV não teremos uma campanha com novas possibilidades. É uma campanha encomendada.

Pelo que se desenha até este momento, o jogo será este, a manutenção do status quo. Pelo menos as crianças inocentes vão de divertir com seu puxa-puxa, de santinhos dos tresloucados e malandros candidatos a qualquer coisa que esta democracia que obriga por lei e sanções o voto, quer fazer acreditar que este é o melhor sistema. Da nojo!