quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

destruindo de forma terminal e constante, Valmir da Integral declara ódio a Parauapebas

O FIM DE UMA RICA CIDADE
PROFETAS NADA FAZEM. PROFETIZAM. CONSULTORES ESTUDAM O PRESENTE, O CONSTROEM CENARIOS E ALERTAM. FAZEM PLANOS, REALIZAM. FAZEM AMIGOS OU INIMIGOS.
Se continuarmos apenas olhando as ações oriundas do Morro dos Ventos, logo bombas de sal e loucura desceram sobre as casas, destruindo a cidade. Valmir perdeu o rumo há tempos. Decisões tresloucadas, imperícia, ações desconexas, desgoverno. A oposição precisa dar as caras e se levantar. Medidas impeditivas físicas se fazem necessárias. Temos que partir para o empate, embate. Parar as obras fraudadas, impedir a devastação ambiental, tomar a mídia e o ambiente politico. Somos pessoas e cidadãos e merecemos respeito.  O MPE, a Policia Civil, o Tribunal de Contas, o Judiciário de Parauapebas nos devem explicações e justificativas para tanta inanição e silencio. Não são apenas evidencias, são fatos. Valmir da Integral já é o politico mais processado do Pará. Perde até para Jader Barbalho. O silencio dos bons é aceitação tácita para crimes de toda sorte, desvios, corrupção. Há muito o prefeito foi dominado e é voz vencida nesta gestão. Não podemos respeitar grupos inescrupulosos que se fartam com nossos recursos. Um levante da sociedade em geral e da oposição, em especial num amplo e forte apoio às ações do G5 (Arenes, Bruno, Charles, Eliene e Pavão),  e do  G9 (Ângela Pereira, Cláudio Almeida, Marcelo Catalão, Jonas, Coutinho, Paulo Souza, Chico das Cortinas, Lindolfo, Massud, Claudio, Leonice, Marden, Cassio Flausino, Dílson e outros) visando o afastamento desse grupo de poder e do seu líder Valmir da Integral se fazem urgente. E já esta em movimento diversas ações e formas de denuncias, todas legitimas numa sociedade democrática. Fora Valmir é posicionamento, é salvação.
Não como profeta de plantão. Não e jamais como sabe tudo. Ou mesmo como vidente ou precursor. Invejamos estas habilidades mas não podemos exerce-las. Porque temos a modelagem de dados como divisor de águas e compressor de verdades. E salve, temos a internet para submeter nossas ideias, conhecimentos e “previsões” a todos para depois do fato não sairmos alardeando que sabíamos disso, que isto não iria acontecer e etc. e tal, como oráculos gregos. Sem fundamento, sem a possibilidade da discordância, sem o debate. Prévio.
Nisso somos vitoriosos. Previmos. Alertamos. Oferecemos e fomos contratados para consultoria por este governo. Na encruzilhada do processo fomos abortados pelos “sábios de plantão” e desgraçadamente esta dando o que deu. Passamos a ser ignorados pelo executivo que alardeava que, para manter nosso trabalho, precisaria dispensar todos os outros “secretários”. E deveria ter dispensado mesmo, hoje estaria em melhor situação.
Oferecemos a solução para abortar o desdobramento do caso Giza. Juliana não queria se comprometer. Não sabia ela que já estava profundamente comprometida quando recontratou os farsantes que atuaram com a Giza, dando  o mesmo poder de antes,  mantendo o esquema que desdobrou na primeira incursão  da Policia Federal a uma gestão corrente em Parauapebas. Não executa planejamento como todas as secretarias. Valmir onipresente e onipotente, não permite, não autoriza e quando anda, não paga. Da o cano. O pior é que todos acham que estão fazendo um excelente trabalho. Não estão, nem de longe fazendo 1% do que deveriam. Não temos uma estrutura para gestão nesta prefeitura. Tudo foi sucateado por Bel Mesquita e Darci Lermen, também sobre sua santa arrogância e “sabedoria”. Um dia serão presos pelos crimes que cometeram.
Há setores nesta prefeitura que nem computadores possuem. Os técnicos esforçados levam seus computadores e o leva de volta para casa, todos os dias. Combustível em seus veículos, nem pensar. E mesmo veículos para fiscalização das obras não existem. Não há repositórios de projetos, o sistema de destruição de água teve orçamento superestimado e foram incapazes de prever o andamento e termino das obras. Porque falo? Porque fui consultor do gabinete e do SAAEP até pouco tempo atrás, meados de agosto/setembro. Tenho todas as informações estratégicas da gestão atual e que, por inercia e por incapacidade paralisante, não mudarão, mesmo porque não há mais tempo.  
O desnível da equipe, o improviso, a irresponsabilidade e arrogância assustam o mais tímido dos porteiros. São  os ditos profissionais do troco, produzem unicamente em cima do que surrupiar. Não há projetos em andamento. A crise da licitação é culpa direta da incapacidade gerencial de Valmir da Integral. Ao manter o PT no mesmo local que Darci deixou ou assumir como conselheiros principais Glaucia e Vanterlor, assumiu o antigo, o velho. Eram figuras chave na gestão anterior e nas mesmas posições. Valmir é vitima de um golpe perverso, covarde e cínico. Vanterlor e Glaucia, ambos direcionam toda a loucura e possibilidades de desvios e insucesso neste governo. E não tem como mudar este curso, a inercia das relações selaram o destino da utilidade, do bom senso e da vergonha na cara nesta outrora rica província.
Num outro front Valmir teve que engolir Gesmar Rosa, Hamilton Ribeiro e Cláudio Almeida. Até agora o grande vencedor tem sido Gesmar, porque os outros são passado e estão comprometidos. Até sua assessoria de comunicação se revelou incapaz e incompetente. Na licitação da agencia, acabou vencedora a favorita do gestor. Distribuiu promessas e pegou procurações de todos. Feriu o edital ao fazer passar sua favorita e prometeu distribuir o bolo. Não cumpriu. Consumiu a verba em pouco tempo, mesmo porque havia “muito” o que pagar. O que devolver. O que distribuir. Patrocinou uma campanha racista, contraria ao estatuto da igualdade racial e ao bom senso. Uma propaganda ufanista e antiga, onde até o bordão é inadequado diante de tanta loucura: desenvolvimento com responsabilidade. Parece e é piada de terceira. De qual responsabilidade estaríamos falando? Num conserto de malucos, responsabilidade é roubar, distribuir senhas, prometer, fazer planos mirabolantes (alguém esqueceu ai o projeto Parauapebas 500 mil?). Erros, apenas erros.
Desenvolvemos, eu e Valmir um plano de trabalho de médio prazo. Percebemos a tomada do seu governo por grupos de poder e os identificamos. Produzimos um calhamaço de 200 paginas de gráficos, razões e analise sob a luz de Herbert Marcuse, Diderot, Mikhail Bakunin, Jean-Jacques Rousseau, Émile Durkheim e principalmente Noam Chomsky. Usamos a estatística e a interpelação de grupos. O prefeito é engenheiro, dai sua vazão louca por obras e obras, não importa o orçamento e a arrecadação. Identificamos o grupo dos 6 – secretários e afins que ocupavam cargos chaves e estavam conduzindo o governo. Este trabalho vai sair agora pela Bookess Editora, e estará a disposição na internet e poderão ter acesso as entranhas dessa loucura chamada governo Valmir da Integral.
Na primeira reunião de trabalho, demonstramos a curva de tempo do mandato. Naquele momento, abril de 2013, Valmir havia consumido 740 dias, ou seja, a metade do seu mandato. Era urgente drásticas mudanças, tirar pessoal do gabinete, trocar dos cargos de comando todo o pessoal do PT e afins, contratar profissionais, compor um grupo de apoio a decisão, instituir a Secretaria de Gestão, se afastar da câmara, executar o orçamento com a ampliação da Comissão de Licitação tornando-a multinível e com planejamento de curto e médio prazo, monitorado sua execução diária através de salas de situação dentro e próximo ao gabinete.
Um software de gestão, usado em todos os tribunais de contas sérios do país – e estranhamente o tribunal de contas do Pará não utiliza nenhum software, e até pela presidência da república seria instalado  e treinado o pessoal, automatizando uma serie de procedimentos burocráticos e devoradores de tempo. A maior parte da licitação seria automatizada, assim como contratações, estoque de recursos e planejamento. A execução orçamentaria se daria em paralelo a contabilidade e sua aplicação na gestão, evitando propinas e atrasos na prestação de contas e na divulgação obrigatória no portal da transparência. A folha de pagamento seria licitada e o banco com melhor proposta administrativa, inclusive com adiantamentos de contingência, evitando o endividamento legal da prefeitura.

A administração da limpeza urbana, a saúde, a educação, teria nas salas de situação  e na ação líder dos conselhos, uma autonomia técnica de alto nível, antecipando ao social e a todos as demandas que as hesitações da administração acabam atrasando e criando gargalos desnecessários.
Pedimos neste ato a demissão do Dr. Romulo, de Vanterlor, de Dário Veloso e de uma dúzia de “agentes do mal” que sabíamos, iria e estavam travando o processo administrativo e estavam se preparando para tomar o poder de uma ou de outra forma. As reuniões de secretários, que apenas expunham a ignorância do prefeito seriam eliminadas e substituídas por reuniões de trabalho – exclusivamente com secretarias afins e com temas suplementares. Reuniões de trabalho, como em qualquer empresa que preste contas aos seus acionistas e financiadores – neste caso , o povo.
Emanado de um planejamento fortemente centralizado no gabinete, os secretários cumpririam  ações  e metas, com a licitação e a procuradoria – uma procuradoria de verdade, de pareceres administrativos e jurídicos (quando necessários) sendo disparados em consonante restrita com a licitação. Os processos teriam inicio e conclusão sob a gestão do  gabinete, trabalhando, usando o tempo a seu favor.

Assistimos em recorrentes situações, Marconi travando as compras, elencando apenas as do seu interesse e que lhe fornecesse recursos. Valmir foi traído. Odilon teve brigas homéricas com este procurador, quando lutou para o programa do Karate não definhar, inclusive suplantando ordens diretas de Valmir. As visitas ao gabinete seriam encerradas, com  o prefeito reunindo com as comunidades que seriam instruídas para colaborar e fiscalizar, tendo acesso mensal para reunião de avaliação e desenvolvimento. Órgãos sociais, como ACIP, CDL, Sindicatos, associações formariam um conselho aberto, com acesso ao gabinete. Ou melhor, abririam suas reuniões para o prefeito e seus agentes quando necessário. Uma gestão técnica e democrática, como eu e Valmir pensamos lá em 1996, quando planejamos este momento especial – um governo de empresários desenvolvimentistas. Naquele momento Valmir era odiado pelos seus pares. Ninguém vendia um tubo de cola para a Integral.
E tivemos a um passo de implementar esta gestão. Um passo, que culminou com a intervenção do próprio Valmir na questão do lixo – determinando a USIMIG como empresa que substituiria a CLEAN, dando um prejuízo de 6,5 milhões  a SAPEGEL, que já tinha contratado 450 pessoas, adquirido estes caminhões que hoje circulam, entregues a Hamilton Ribeiro e agora locados ilegalmente e demais equipamento. Marconi deu dois pareceres, um favorável, outro contra. Hoje sabemos de onde partiu a decisão final e todo este imbróglio que estamos assistindo e sentindo na pele.
Os crimes da saúde, da educação, da assistência social, da assessoria de comunicação, da secretaria de planejamento, do grupo da secretaria de finanças, da procuradoria, de obras – sob Dário e Queiroga, os contratos fraudulentos, as licitações viciadas, as obras de fachada, as opções por utilizar verbas locais em detrimento de verbas publicas, o papel de cada um no grande esquema montado, primeiro a revelia de Valmir, depois tragando-o para seu centro, acompanhamos tudo. Sabemos onde esta cada esquema, cada lucro  pessoal e indevido com a desgraça das massas.
Assustado fiquei quando vi a submissão  de Valmir ao  sistema. Partindo de dentro de sua própria casa era uma péssima surpresa e um entendimento cruel. Desse não haveria escapatório e a cidade inteira teria que pagar a conta amarga.
Responsável porque fez escolhas e desenvolveu caminhos impossíveis. Responsável porque trocou momentos pessoais por soluções de milhares. Não estava preparado para os percalços e armadilhas, não poderia liderar. Valmir da Integral cometeu os  últimos pecados de sua vida. Trocou sua possibilidade de redenção por momentos lúbricos e pessoais. Não pode ser perdoado. Assumiu o que não deveria. A inocência e desconhecimento tem limites. Cometeu crimes com e por os seus. Nesse cenário não haveria espaço para um trabalho serio e consequente.
As idas e vindas de Valmir a Belém eram apenas para sistematizar a pirataria. Mauro Santos e toda sua  armação canalha seduziu o governo para as mesmas armadilhas que tantos prefeitos paraenses nela mergulharam. Vão pagar, a gestão publica hoje é caso de policia por culpa de tantos advogados que se fazem de especialistas levando aos executivos falsas e impossíveis promessas de blindagem, de caminhos escusos e depois pulam fora com os bolsos cheios. Não sei se teremos um dia investigação da OAB ou da PF quanto a estes profissionais. Acredito que num primeiro tempo – uns 20-30 anos, os executivos despreparados irão pagar sozinhos. Valmir não sabia que, caso fosse preso, seus conselheiros, procuradores ou advogados não o acompanhariam. Assustou, mas se entregou mais.
Com uma maquina insana para sucatear os cofres de Parauapebas estruturada e azeitada, assistimos nestes dois anos toda sorte de golpe. Perdeu-se muito dinheiro e se consumiu tempo demais. É assustador perguntar quem pagou as despesas do helicóptero que buscou Valmir para Belém, na campanha do Jatene. Como foram entregues e por quem as malas e malas de dinheiro que daqui saíram para a campanha do PSD nacional e estadual? A cidade não aguentou. Prova disso é a quebradeira geral, fornecedores há 6 meses sem receber, prestadores de serviços como eu, com serviço entregue e sem a possibilidade de receber pela pratica ilegal e criminosa dessa gestão de tomar serviços sem a cobertura orçamentária. Aliás, orçamento é palavra desconhecida pela trupe. E limites legais. E respeito com a coisa publica. Poderiam planejar o saque ilegal e faze-lo aos poucos. Mas a pressa foi tamanha, talvez para aproveitar a inocência do velho, talvez fosse a pressa do próprio velho, o empresário Valmir da Integral.
Mais grave ainda são  as denuncias do  Marconi, piloto do avião que teria levado Valmir e amigos em voo de saúde, ambulância aérea mas na verdade fraudando o sistema, não haviam doentes, apenas um pequeno grupo numa viagem particular. Assusta. Fico pensando como um homem, com a vivencia desse prefeito permite tantas loucuras em seu  nome. Como falava para Chico das Cortinas la atrás, em 1992: quatro anos são quatro dias, quando se tem o poder. É precário. É passageiro. É para servir.
O novo grupo que vai se instalar quando da cassação desse, precisa fazer a lição de casa. Precisa aplicar um planejamento prévio e seguir a lei.