SEGUNDO
MANDATO
A
VISTA
“...
quem me compra um jardim com flores?
Borboletas
de muitas cores, lavadeiras e passarinhos
Ovos
verdes e azuis nos ninhos?
Quem
me compra este caracol?
Quem
me compra um raio de sol?...
Leilão de Jardim, Cecilia
Meirelles
Sinais
indicam que o grupo no poder, à frente Valmir da Integral nem se preocupam mais
com a reeleição, certa que esta. Listam mais de duzentas obras e preparam
atentados aos dois únicos concorrentes de fato, Darci Lermen e Marcelo Catalão.
Atentados
estes que estão em curso, conversas reservadas dão como certa que, se não houver
atração, serão destruídas as candidaturas das possíveis ameaças. Os demais serão
negociados, os gurus do gabinete garantem a cooptação.
Agrupar
e cooptar, sorriem da movimentação às cegas da tal oposição.
Mas
Valmir esquece que tem culpa no cartório. Todas as investigações contra si e
seu desgoverno ainda estão em curso, importantes testemunhas foram ignoradas e
não pode haver blindagem que garanta hoje a segurança necessária a uma reeleição,
mesmo quando este candidato tem nas mãos um cheque de 1,085 bilhão, 300 milhões
de dólares.
Não
podem esquecer que as obras de verdade mesmo foram iniciadas pelo principal adversário e quando se busca
obras desta gestão a decepção é muito grande. Terá que usar o artificio da Bel
Mesquita quando entrou e cuidou da imagem de Chico das Cortinas, destruindo
todas as referencias e assumindo a
inauguração das obras herdadas. Depois não precisou fazer mais nada, a não ser
festas.
Agravam-se
as denuncias contra esta gestão, justamente nas festividades do carnaval. Mais uma
vez usou-se organização de fachada e laranjas para repasse de recursos para as
festividades. É costume e comum o repasse de recursos a grupos fantasmas em
todas as gestões, principalmente nesta, que parece optar pelo errado, pelo
grotesco ou pelo desafio aberto as autoridades, a lei e aos costumes.
A
coisa publica para Valmir e seu grupo não tem valor algum. É surpreendente a postura
das autoridades coatoras, num silencio incomodante e perturbador.
Mas
o prefeito avisa que será reeleito, já esta tudo conversado e acertado. As garantias
são tantas e explicitas que já esta em campanha, “nas ruas”, sem medo de represálias
e gritarias, sem grilos de rejeição.
O
cerimonial esta montando para o show, o espetáculo desgraçado da corrupção, do
jeitinho e do ajeitamento cínico e acobertado por quem deveria desnudar e
repreender. As massas silenciosas e oprimidas tendem a dizer sim, que será
assim, porque sabem que será assim, como “massa” que são.
A
única via de deserção esta vedada: o voto é obrigatório.