O
FIM DE UMA RICA CIDADE
PROFETAS NADA FAZEM.
PROFETIZAM. CONSULTORES ESTUDAM O
PRESENTE, O CONSTROEM CENARIOS E ALERTAM. FAZEM PLANOS, REALIZAM. FAZEM AMIGOS
OU INIMIGOS.
Se
continuarmos apenas olhando as ações oriundas do Morro dos Ventos, logo bombas
de sal e loucura desceram sobre as casas, destruindo a cidade. Valmir perdeu o
rumo há tempos. Decisões tresloucadas, imperícia, ações desconexas, desgoverno.
A oposição precisa dar as caras e se levantar. Medidas impeditivas físicas se
fazem necessárias. Temos que partir para o empate, embate. Parar as obras
fraudadas, impedir a devastação ambiental, tomar a mídia e o ambiente politico.
Somos pessoas e cidadãos e merecemos respeito. O MPE, a Policia Civil, o Tribunal de Contas,
o Judiciário de Parauapebas nos devem explicações e justificativas para tanta
inanição e silencio. Não são apenas evidencias, são fatos. Valmir da Integral
já é o politico mais processado do Pará. Perde até para Jader Barbalho. O silencio
dos bons é aceitação tácita para crimes de toda sorte, desvios, corrupção. Há muito
o prefeito foi dominado e é voz vencida nesta gestão. Não podemos respeitar grupos
inescrupulosos que se fartam com nossos recursos. Um levante da sociedade em
geral e da oposição, em especial num amplo e forte apoio às ações do G5
(Arenes, Bruno, Charles, Eliene e Pavão), e do G9
(Ângela Pereira, Cláudio Almeida, Marcelo Catalão, Jonas, Coutinho, Paulo Souza,
Chico das Cortinas, Lindolfo, Massud, Claudio, Leonice, Marden, Cassio Flausino,
Dílson e outros) visando o afastamento desse grupo de poder e do seu líder Valmir
da Integral se fazem urgente. E já esta em movimento diversas ações e formas de
denuncias, todas legitimas numa sociedade democrática. Fora Valmir é
posicionamento, é salvação.
Não
como profeta de plantão. Não e jamais como sabe tudo. Ou mesmo como vidente ou
precursor. Invejamos estas habilidades mas não podemos exerce-las. Porque temos
a modelagem de dados como divisor de águas e compressor de verdades. E salve,
temos a internet para submeter nossas ideias, conhecimentos e “previsões” a
todos para depois do fato não sairmos alardeando que sabíamos disso, que isto
não iria acontecer e etc. e tal, como oráculos gregos. Sem fundamento, sem a
possibilidade da discordância, sem o debate. Prévio.
Nisso
somos vitoriosos. Previmos. Alertamos. Oferecemos e fomos contratados para
consultoria por este governo. Na encruzilhada do processo fomos abortados pelos
“sábios de plantão” e desgraçadamente esta dando o que deu. Passamos a ser
ignorados pelo executivo que alardeava que, para manter nosso trabalho,
precisaria dispensar todos os outros “secretários”. E deveria ter dispensado
mesmo, hoje estaria em melhor situação.
Oferecemos
a solução para abortar o desdobramento do caso Giza. Juliana não queria se
comprometer. Não sabia ela que já estava profundamente comprometida quando
recontratou os farsantes que atuaram com a Giza, dando o mesmo poder de antes, mantendo o esquema que desdobrou na primeira
incursão da Policia Federal a uma gestão
corrente em Parauapebas. Não executa planejamento como todas as secretarias.
Valmir onipresente e onipotente, não permite, não autoriza e quando anda, não
paga. Da o cano. O pior é que todos acham que estão fazendo um excelente
trabalho. Não estão, nem de longe fazendo 1% do que deveriam. Não temos uma
estrutura para gestão nesta prefeitura. Tudo foi sucateado por Bel Mesquita e
Darci Lermen, também sobre sua santa arrogância e “sabedoria”. Um dia serão
presos pelos crimes que cometeram.
Há
setores nesta prefeitura que nem computadores possuem. Os técnicos esforçados
levam seus computadores e o leva de volta para casa, todos os dias. Combustível
em seus veículos, nem pensar. E mesmo veículos para fiscalização das obras não
existem. Não há repositórios de projetos, o sistema de destruição de água teve
orçamento superestimado e foram incapazes de prever o andamento e termino das
obras. Porque falo? Porque fui consultor do gabinete e do SAAEP até pouco tempo
atrás, meados de agosto/setembro. Tenho todas as informações estratégicas da
gestão atual e que, por inercia e por incapacidade paralisante, não mudarão, mesmo porque não há mais tempo.
O
desnível da equipe, o improviso, a irresponsabilidade e arrogância assustam o
mais tímido dos porteiros. São os ditos
profissionais do troco, produzem unicamente em cima do que surrupiar. Não há
projetos em andamento. A crise da licitação é culpa direta da incapacidade
gerencial de Valmir da Integral. Ao manter o PT no mesmo local que Darci deixou
ou assumir como conselheiros principais Glaucia e Vanterlor, assumiu o antigo,
o velho. Eram figuras chave na gestão anterior e nas mesmas posições. Valmir é
vitima de um golpe perverso, covarde e cínico. Vanterlor e Glaucia, ambos
direcionam toda a loucura e possibilidades de desvios e insucesso neste
governo. E não tem como mudar este curso, a inercia das relações selaram o
destino da utilidade, do bom senso e da vergonha na cara nesta outrora rica
província.
Num
outro front Valmir teve que engolir Gesmar Rosa, Hamilton Ribeiro e Cláudio
Almeida. Até agora o grande vencedor tem sido Gesmar, porque os outros são
passado e estão comprometidos. Até sua assessoria de comunicação se revelou
incapaz e incompetente. Na licitação da agencia, acabou vencedora a favorita do
gestor. Distribuiu promessas e pegou procurações de todos. Feriu o edital ao
fazer passar sua favorita e prometeu distribuir o bolo. Não cumpriu. Consumiu a
verba em pouco tempo, mesmo porque havia “muito” o que pagar. O que devolver. O
que distribuir. Patrocinou uma campanha racista, contraria ao estatuto da
igualdade racial e ao bom senso. Uma propaganda ufanista e antiga, onde até o
bordão é inadequado diante de tanta loucura: desenvolvimento com
responsabilidade. Parece e é piada de terceira. De qual responsabilidade
estaríamos falando? Num conserto de malucos, responsabilidade é roubar,
distribuir senhas, prometer, fazer planos mirabolantes (alguém esqueceu ai o
projeto Parauapebas 500 mil?). Erros, apenas erros.
Desenvolvemos,
eu e Valmir um plano de trabalho de médio prazo. Percebemos a tomada do seu
governo por grupos de poder e os identificamos. Produzimos um calhamaço de 200
paginas de gráficos, razões e analise sob a luz de Herbert Marcuse, Diderot, Mikhail
Bakunin, Jean-Jacques Rousseau, Émile Durkheim e principalmente Noam Chomsky.
Usamos a estatística e a interpelação de grupos. O prefeito é engenheiro, dai
sua vazão louca por obras e obras, não importa o orçamento e a arrecadação. Identificamos
o grupo dos 6 – secretários e afins que ocupavam cargos chaves e estavam
conduzindo o governo. Este trabalho vai sair agora pela Bookess Editora, e estará
a disposição na internet e poderão ter acesso as entranhas dessa loucura
chamada governo Valmir da Integral.
Na
primeira reunião de trabalho, demonstramos a curva de tempo do mandato. Naquele
momento, abril de 2013, Valmir havia consumido 740 dias, ou seja, a metade do
seu mandato. Era urgente drásticas mudanças, tirar pessoal do gabinete, trocar
dos cargos de comando todo o pessoal do PT e afins, contratar profissionais,
compor um grupo de apoio a decisão, instituir a Secretaria de Gestão, se
afastar da câmara, executar o orçamento com a ampliação da Comissão de Licitação
tornando-a multinível e com planejamento de curto e médio prazo, monitorado sua
execução diária através de salas de situação dentro e próximo ao gabinete.
Um
software de gestão, usado em todos os tribunais de contas sérios do país – e estranhamente
o tribunal de contas do Pará não utiliza nenhum software, e até pela
presidência da república seria instalado
e treinado o pessoal, automatizando uma serie de procedimentos burocráticos
e devoradores de tempo. A maior parte da licitação seria automatizada, assim
como contratações, estoque de recursos e planejamento. A execução orçamentaria
se daria em paralelo a contabilidade e sua aplicação na gestão, evitando
propinas e atrasos na prestação de contas e na divulgação obrigatória no portal
da transparência. A folha de pagamento seria licitada e o banco com melhor
proposta administrativa, inclusive com adiantamentos de contingência, evitando
o endividamento legal da prefeitura.
A
administração da limpeza urbana, a saúde, a educação, teria nas salas de
situação e na ação líder dos conselhos,
uma autonomia técnica de alto nível, antecipando ao social e a todos as
demandas que as hesitações da administração acabam atrasando e criando gargalos
desnecessários.
Pedimos
neste ato a demissão do Dr. Romulo, de Vanterlor, de Dário Veloso e de uma
dúzia de “agentes do mal” que sabíamos, iria e estavam travando o processo
administrativo e estavam se preparando para tomar o poder de uma ou de outra
forma. As reuniões de secretários, que apenas expunham a ignorância do prefeito
seriam eliminadas e substituídas por reuniões de trabalho – exclusivamente com
secretarias afins e com temas suplementares. Reuniões de trabalho, como em
qualquer empresa que preste contas aos seus acionistas e financiadores – neste
caso , o povo.
Emanado
de um planejamento fortemente centralizado no gabinete, os secretários
cumpririam ações e metas, com a licitação e a procuradoria –
uma procuradoria de verdade, de pareceres administrativos e jurídicos (quando
necessários) sendo disparados em consonante restrita com a licitação. Os
processos teriam inicio e conclusão sob a gestão do gabinete, trabalhando, usando o tempo a seu
favor.
Assistimos
em recorrentes situações, Marconi travando as compras, elencando apenas as do
seu interesse e que lhe fornecesse recursos. Valmir foi traído. Odilon teve
brigas homéricas com este procurador, quando lutou para o programa do Karate
não definhar, inclusive suplantando ordens diretas de Valmir. As visitas ao
gabinete seriam encerradas, com o
prefeito reunindo com as comunidades que seriam instruídas para colaborar e
fiscalizar, tendo acesso mensal para reunião de avaliação e desenvolvimento.
Órgãos sociais, como ACIP, CDL, Sindicatos, associações formariam um conselho
aberto, com acesso ao gabinete. Ou melhor, abririam suas reuniões para o
prefeito e seus agentes quando necessário. Uma gestão técnica e democrática,
como eu e Valmir pensamos lá em 1996, quando planejamos este momento especial –
um governo de empresários desenvolvimentistas. Naquele momento Valmir era
odiado pelos seus pares. Ninguém vendia um tubo de cola para a Integral.
E
tivemos a um passo de implementar esta gestão. Um passo, que culminou com a
intervenção do próprio Valmir na questão do lixo – determinando a USIMIG como
empresa que substituiria a CLEAN, dando um prejuízo de 6,5 milhões a SAPEGEL, que já tinha contratado 450
pessoas, adquirido estes caminhões que hoje circulam, entregues a Hamilton
Ribeiro e agora locados ilegalmente e demais equipamento. Marconi deu dois
pareceres, um favorável, outro contra. Hoje sabemos de onde partiu a decisão
final e todo este imbróglio que estamos assistindo e sentindo na pele.
Os
crimes da saúde, da educação, da assistência social, da assessoria de
comunicação, da secretaria de planejamento, do grupo da secretaria de finanças,
da procuradoria, de obras – sob Dário e Queiroga, os contratos fraudulentos, as
licitações viciadas, as obras de fachada, as opções por utilizar verbas locais
em detrimento de verbas publicas, o papel de cada um no grande esquema montado,
primeiro a revelia de Valmir, depois tragando-o para seu centro, acompanhamos
tudo. Sabemos onde esta cada esquema, cada lucro pessoal e indevido com a desgraça das massas.
Assustado
fiquei quando vi a submissão de Valmir
ao sistema. Partindo de dentro de sua
própria casa era uma péssima surpresa e um entendimento cruel. Desse não
haveria escapatório e a cidade inteira teria que pagar a conta amarga.
Responsável
porque fez escolhas e desenvolveu caminhos impossíveis. Responsável porque
trocou momentos pessoais por soluções de milhares. Não estava preparado para os
percalços e armadilhas, não poderia liderar. Valmir da Integral cometeu os últimos pecados de sua vida. Trocou sua possibilidade
de redenção por momentos lúbricos e pessoais. Não pode ser perdoado. Assumiu o
que não deveria. A inocência e desconhecimento tem limites. Cometeu crimes com
e por os seus. Nesse cenário não haveria espaço para um trabalho serio e
consequente.
As
idas e vindas de Valmir a Belém eram apenas para sistematizar a pirataria. Mauro
Santos e toda sua armação canalha
seduziu o governo para as mesmas armadilhas que tantos prefeitos paraenses nela
mergulharam. Vão pagar, a gestão publica hoje é caso de policia por culpa de
tantos advogados que se fazem de especialistas levando aos executivos falsas e impossíveis
promessas de blindagem, de caminhos escusos e depois pulam fora com os bolsos
cheios. Não sei se teremos um dia investigação da OAB ou da PF quanto a estes
profissionais. Acredito que num primeiro tempo – uns 20-30 anos, os executivos
despreparados irão pagar sozinhos. Valmir não sabia que, caso fosse preso, seus
conselheiros, procuradores ou advogados não o acompanhariam. Assustou, mas se
entregou mais.
Com
uma maquina insana para sucatear os cofres de Parauapebas estruturada e
azeitada, assistimos nestes dois anos toda sorte de golpe. Perdeu-se muito
dinheiro e se consumiu tempo demais. É assustador perguntar quem pagou as
despesas do helicóptero que buscou Valmir para Belém, na campanha do Jatene. Como
foram entregues e por quem as malas e malas de dinheiro que daqui saíram para a
campanha do PSD nacional e estadual? A cidade não aguentou. Prova disso é a
quebradeira geral, fornecedores há 6 meses sem receber, prestadores de serviços
como eu, com serviço entregue e sem a possibilidade de receber pela pratica
ilegal e criminosa dessa gestão de tomar serviços sem a cobertura orçamentária.
Aliás, orçamento é palavra desconhecida pela trupe. E limites legais. E respeito
com a coisa publica. Poderiam planejar o saque ilegal e faze-lo aos poucos. Mas
a pressa foi tamanha, talvez para aproveitar a inocência do velho, talvez fosse
a pressa do próprio velho, o empresário Valmir da Integral.
Mais
grave ainda são as denuncias do Marconi, piloto do avião que teria levado
Valmir e amigos em voo de saúde, ambulância aérea mas na verdade fraudando o
sistema, não haviam doentes, apenas um pequeno grupo numa viagem particular. Assusta.
Fico pensando como um homem, com a vivencia desse prefeito permite tantas
loucuras em seu nome. Como falava para
Chico das Cortinas la atrás, em 1992: quatro anos são quatro dias, quando se
tem o poder. É precário. É passageiro. É para servir.
O
novo grupo que vai se instalar quando da cassação desse, precisa fazer a lição
de casa. Precisa aplicar um planejamento prévio e seguir a lei.
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