PORQUE
O PREFEITO
NÃO
RENUNCIA?
A
atitude covarde e totalmente incompetente do prefeito
Valmir da Integral esta levando Parauapebas ao limite moral, politico, social e
econômico. Ainda ontem éramos uma comunidade confiante e em crescimento. Nossos
indicadores econômicos eram robustos e estávamos orgulhosos do nosso trabalho. Nunca
ligamos para as ações criminosas e fúteis de Bel Mesquita ou Darci Lermen que
ficaram milionários com nossos recursos. Darci até fala ainda em ser prefeito
novamente, mas suas contas ainda não estão aprovadas. Apenas as de 2004 já passaram
pelo crivo da Câmara, os exercícios restantes estão no Tribunal de Contas do
municipio, esperando correção e pareceres.
Grande parte das dividas herdadas por Valmir, foram deixadas por ele. Não será candidato
esta prevaricando. Fora Darci. Fora Valmir.
Impeachment já!
Mas
as ações e oportunismo de Darci não tem nada a ver com as praticas imorais desta
gestão. Um prefeito que já foi empresário, líder de uma grande empresa
certificada dominar uma gestão destrambelhada, incompetente e que se farta com
recursos publicos é de amargar. A continuidade das praticas criminosas,
alertado pela mídia local e por termos acesso as mesmas nos ensinam que mesmo depois de iniciado investigações,
busca e apreensão de documentos, o MPE e a justiça estadual ainda tem fortes e
impositivas limitações. Sabemos que a justiça tem seu próprio tempo, mas quando
vemos em outras cidades até mesmo aqui do Pará, a celeridade e a pouca coisa
que fazem prefeitos perderem seus postos e sua liberdade é realmente de se estranhar
e perguntar se o governador, patrocinado em sua ultima campanha eleitoral por
Valmir da Integral, não esteja intervindo e dificultando a celeridade da
justiça.
O
que seria um péssimo e deplorável exemplo, haja visto o rápido desdobramento da
maior operação anticorrupção do pais- a Lava Jato. Muito dos meliantes de lá já
foram apenados, por crimes muito menores dos que os praticados aqui – estimo
que esta quadrilha instalada no Morro dos Ventos, já tenha desviado, por baixo,
uns 500 milhões de reais.
Para
se ter uma ideia desses valores, basta saber que mesmo no marasmo em que se
encontra Parauapebas, apenas neste exercício fiscal, a arrecadação da
prefeitura já chegou em espetaculares R$579.047.456,14. Isto mesmo, quase R$600
milhões de reais. E nesta crise, prestem atenção.
Perguntamos
sempre onde foram parar os quase 3 bilhões arrecadados em 2013 e 2014? O que temos
aqui que justifique a aplicação desse valor? Ninguém consegue ver nada, há um
paradeiro generalizado na cidade.
A
demora na conclusão dos inquéritos apenas funciona como uma permissiva para a
continuidade dos golpes e roubos. Mas cada um no seu tempo, e o tempo da
justiça é lento, cuidados, precisa de provas irrefutáveis. Construído por políticos
safados nosso país os protege espetacularmente.
O
segredo é dar tempo para cumprir o mandado, afinal foi o povo quem escolheu.
Pergunto, para que então investigar? Se pode cumprir o mandato primeiro. Nosso
caso revela um senhor de quase setenta anos, próximo a imputabilidade constitucional,
fazendo o que quer pensando apenas nele e jamais os seus filhos e herdeiros que
vão sobreviver. Ele não estará mais aqui. É o seu cenário.
São
quase dois anos da primeira operação da PF, em função das denuncias da Educação.
Nem temos noticia da conclusão do inquérito. Ninguém se manifesta. Não adianta juiz ou autoridade pedir que Valmir tire sua
filha da Secretaria de Planejamento. Ela não vai obedecer ninguém, mesmo porque ele e sua
turma acreditam no poder do Jatene e do Mauro Santos.
Desviado
a chuva para a horta da Câmara o executivo parece acomodado, acredita na
impunidade e aumenta a voltagem de sua ação desabonadora contra a sociedade.
Nem a aparente imobilidade de Parauapebas incomoda as autoridades. Estas compras
de terrenos e posterior doação é uma estratégia de roubo interessante. A cidade
tem seu estoque de terras e ainda assim
joga nosso dinheiro fora doando terrenos para SESI e VALE. É um absurdo,
quando deveria ser o contrario. Mas a sociedade não se manifesta. Estão todos
em silencio.
Estamos
novamente a mercê de ajuda externa. Não amadurecemos ainda como cidade. Até
quando?
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