sexta-feira, 24 de julho de 2015

Seria uma atitude de honra, talvez o último gesto de uma gestão moribunda.

PORQUE O PREFEITO
NÃO RENUNCIA?

A atitude  covarde e totalmente incompetente do prefeito Valmir da Integral esta levando Parauapebas ao limite moral, politico, social e econômico. Ainda ontem éramos uma comunidade confiante e em crescimento. Nossos indicadores econômicos eram robustos e estávamos orgulhosos do nosso trabalho. Nunca ligamos para as ações criminosas e fúteis de Bel Mesquita ou Darci Lermen que ficaram milionários com nossos recursos. Darci até fala ainda em ser prefeito novamente, mas suas contas ainda não estão aprovadas. Apenas as de 2004 já passaram pelo crivo da Câmara, os exercícios restantes estão no Tribunal de Contas do municipio, esperando correção  e pareceres. Grande parte das dividas herdadas por Valmir, foram deixadas por ele. Não será candidato esta prevaricando. Fora Darci.  Fora Valmir. Impeachment já!



Mas as ações e oportunismo de Darci não tem nada a ver com as praticas imorais desta gestão. Um prefeito que já foi empresário, líder de uma grande empresa certificada dominar uma gestão destrambelhada, incompetente e que se farta com recursos publicos é de amargar. A continuidade das praticas criminosas, alertado pela mídia local e por termos acesso as mesmas  nos ensinam que mesmo depois de iniciado investigações, busca e apreensão de documentos, o MPE e a justiça estadual ainda tem fortes e impositivas limitações. Sabemos que a justiça tem seu próprio tempo, mas quando vemos em outras cidades até mesmo aqui do Pará, a celeridade e a pouca coisa que fazem prefeitos perderem seus postos e sua liberdade é realmente de se estranhar e perguntar se o governador, patrocinado em sua ultima campanha eleitoral por Valmir da Integral, não esteja intervindo e dificultando a celeridade da justiça.

O que seria um péssimo e deplorável exemplo, haja visto o rápido desdobramento da maior operação anticorrupção do pais- a Lava Jato. Muito dos meliantes de lá já foram apenados, por crimes muito menores dos que os praticados aqui – estimo que esta quadrilha instalada no Morro dos Ventos, já tenha desviado, por baixo, uns 500 milhões de reais.

Para se ter uma ideia desses valores, basta saber que mesmo no marasmo em que se encontra Parauapebas, apenas neste exercício fiscal, a arrecadação da prefeitura já chegou em espetaculares R$579.047.456,14. Isto mesmo, quase R$600 milhões de reais. E nesta crise, prestem atenção.

Perguntamos sempre onde foram parar os quase 3 bilhões arrecadados em 2013 e 2014? O que temos aqui que justifique a aplicação desse valor? Ninguém consegue ver nada, há um paradeiro generalizado na cidade.

A demora na conclusão dos inquéritos apenas funciona como uma permissiva para a continuidade dos golpes e roubos. Mas cada um no seu tempo, e o tempo da justiça é lento, cuidados, precisa de provas irrefutáveis. Construído por políticos safados nosso país os protege espetacularmente.

O segredo é dar tempo para cumprir o mandado, afinal foi o povo quem escolheu. Pergunto, para que então investigar? Se pode cumprir o mandato primeiro. Nosso caso revela um senhor de quase setenta anos, próximo a imputabilidade constitucional, fazendo o que quer pensando apenas nele e jamais os seus filhos e herdeiros que vão sobreviver. Ele não estará mais aqui. É o seu cenário.

São quase dois anos da primeira operação da PF, em função das denuncias da Educação. Nem temos noticia da conclusão do inquérito. Ninguém se manifesta. Não adianta  juiz ou autoridade pedir que Valmir tire sua filha da Secretaria de Planejamento. Ela não  vai obedecer ninguém, mesmo porque ele e sua turma acreditam no poder do Jatene e do Mauro Santos.

Desviado a chuva para a horta da Câmara o executivo parece acomodado, acredita na impunidade e aumenta a voltagem de sua ação desabonadora contra a sociedade. Nem a aparente imobilidade de Parauapebas incomoda as autoridades. Estas compras de terrenos e posterior doação é uma estratégia de roubo interessante. A cidade tem seu estoque de terras e ainda assim  joga nosso dinheiro fora doando terrenos para SESI e VALE. É um absurdo, quando deveria ser o contrario. Mas a sociedade não se manifesta. Estão todos em silencio.


Estamos novamente a mercê de ajuda externa. Não amadurecemos ainda como cidade. Até quando?