quinta-feira, 20 de setembro de 2012

PARAUAPEBAS E SEUS LOBOS


“ e já não há luz na face da montanha...”

Como já citamos aqui, a presente campanha para a prefeitura de Parauapebas, tem a estrela do juiz eleitoral e a estrela vermelha de vergonha do PT. Acompanhada da mais cínica parceria, PT e PMDB reproduzem aqui o circo da vergonha e omissão presente em Brasília. Rivais inconciliáveis, unem-se em prova inequívoca de cinismo, oportunismo e malandragem. Diletos adversários agora parceiros, junto a bolada de milhões de reais e esquartejamento político do governo municipal. E não é uma lição de estratégia ou de poder: é um agônico alerta para o sistema democrático em geral. Quando a sem vergonhice sobrepuja os interesses sociais, aqui determinados pelo imobilismo descompromissado de 16 anos de poder, Bel por oito anos e Darci Lermen por mais oito anos.

Num exemplo, o serviço de água da cidade ainda com as bombas originais colocadas por Chico das Cortinas há quase  20 anos atrás. Quem se lembra de alguma obra significativa ou ação administrativa de Bel Mesquita? Sua obra maior foi comprar Meire Vaz e Nei, tirando-os da disputa eleitoral de  1998. Depois, a cidade se transformou num circo repleto de festas, shows e mais festas. Nada foi acrescentada a planta urbana. Depois de eleger Darci como esperança de transformação, logo percebemos que jamais ela se daria. E nem por falta de recursos, tecnologia ou dinheiro. Mas pela mais acabada incompetência administrativa. Professor sulista egresso do MST, quando teve em mãos a possibilidade de reconstruir o social, vimos a maquina transformar o homem, não tão inteiro. De modo vil e traiçoeiro passou a incentivar invasões de terras, bloquear ferrovia da Vale e ordenar ocupação ilegal de terrenos. Os grandes grupos econômicos se fartaram, construindo uma nova Parauapebas à custa dos cofres públicos. Um sistema de esgoto e água, agora custaria o triplo, sem nenhuma recompensa a cidade.

Imaginemos como será novamente, mais 8 anos com Coutinho e Bel, se seus planos de poder, em conjunto com o Grupo dos 20, se firmarem neste fatídico pleito de outubro próximo. Não há eleitores, para sua arrogância há apenas a massa vermelha, totalmente manipulável. Um exercício de poder autoritário, detestável do ponto de vista moral, porque não popular e excludente. Estamos assistindo ao exercício do poder pelo poder, do poder do dinheiro sem controle sobre corações e mentes. Todos os candidatos foram convidados a se retirarem, exceto Adelson. Prestem atenção no jogo de poder: Valmir da Integral claudicante, Adelson e Coutinho. Cadê os outros competidores?


BUSCANDO  RESPOSTAS
O que faz um partido desesperado adiantar 10 milhões de reais e comprometer quatro secretarias a uma política decadente e sem apelo social como  Bel Mesquita? Parida também num momento de desespero do então todo-poderoso Faisal, a dona de casa Bel   viu a oportunidade de sua vida, quando mesmo bionicamente, se colocou na chapa contra Meire Vaz. Eleita em nome do Faisal, então inelegível, viu sua carreira política vingar em cima de maracutaias e acertos nos bastidores. Governou Parauapebas por oito anos. Não conseguiu  na moral, fazer seu sucessor, perdendo para o PT, do então idolatrado Darci Lermen. Já afirmei aqui que na verdade não era o idolatrado Darci Lermen que se apresentava, mas  o vilão da vez: financiado por recursos do Sr. Welner, o mar vermelho irrompeu a frágil candidatura do Grupo dos 20, parafraseando o estadista de plantão, Sr. Jair. Coincidentemente agora ao lado de Valmir da Integral. Na linha de frente da campanha de Valmir da Integral. Entendem o que quero dizer? Bem, naquele momento, segundo consultoria abastada, na verdade estavam trocando de lugar, com o fito de arrumar a casa, haja visto que tinham três lideranças, todas problemáticas: Meire Vaz, Bel Mesquita, Faisal e, correndo por fora, agora com sede de poder, Dr. Welner. Passaram então as chaves da casa para o incompetente e despreparado Darci e para o atabalhoado PT local. Cumpriu-se a profecia e foram mais oito anos de poder paralelo do Grupo dos 20, na figura de proa de Darci Lermen.  Agora estão novamente  assediando o poder local, personificados na pessoa da vice-prefeita do fraco e incompetente Coutinho. Se pelo menos fosse a figura do consistente deputado estadual Milton, Parauapebas teria mais chance de sobrevivência. Mas nada. Bel e sua equipe, cumprindo promessas feitas há oito anos, podem retornar ao poder em Parauapebas e estão trabalhando loucamente nisso. Este juiz eleitoral é muito ativo, para ser isento. Apesar das aparências, acredito que esta fazendo o jogo do PT. A oposição, se podemos chamar assim este bando de calhordas, fantasiados de políticos que também não saberão o que fazer na prefeitura, que se armem: a falta de horário eleitoral na TV, os impedimentos absurdos tolhendo os políticos de fazerem propaganda eleitoral, tudo isto é um jogo de cartas marcadas em reuniões sigilosas e necessárias ao status quo.

PESQUISAS ELEITORAIS E SUA INFLUENCIA NO VOTO POPULAR
Interessante notar as entrelinhas das pesquisas dos  renomados institutos IBOPE  e VOX POPULI. Estes institutos, até aqui  tão sérios – viva o DATAFOLHA,  sob o poder da grana, se corrompem. As pesquisas eleitorais do IBOPE nada valem. Estão sob contrato com o PT, trabalhando sob contrato para o PT local. Seus dados estão viciados. O VOX POPULI, contratado  pelo empresariado,  o parvo do Zé Rinaldo  a frente, após tantas atrapalhadas, também tem seus resultados comprometidos. Consideramos sua amostra, pelas peculariedades da ocupação de Parauapebas, por demais restrita.
 Mas com os resultados publicados, pudemos assim analisar os grandes números dos dois: nas entrelinhas, ambos apontam para a consolidação de Valmir da Integral como possível vencedor do pleito próximo.  A rejeição, os nulos,  brancos e outros, quando no conjunto das duas pesquisas, consolidam Valmir. Na verdade o IBOPE trabalhou para Valmir, para quem sabe analisar dados estatísticos. Esta é a verdade. São os últimos dias de campanha. Tudo pode acontecer. O mercado de compras esta em aberto e a sociedade não deve e não pode aceitar renuncias de ultima hora, sumiços e doenças incuráveis. Há um jogo especial sendo disputado e nada mais nos surpreende


EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO
Temos dezesseis anos perdidos nesta cidade. Precisamos correr atrás do tempo perdido com estes dois grupos de poder – fuder. Pior que Coutinho e Bel não têm, apesar de não enxergar ninguém com as competências e humildade necessárias para arrumar a casa. Se não fizer as coisas direito – como devem ser feitas, porque entendo e percebo a armadilha que Valmir da integral entrou, ficara ingovernável, com uma câmara de vereadores  hostil ao novo. Não haverá alternativa a não ser lutar, se quiser frear a corrupção, o mal feito, o engodo, a prevaricação e a natural formação de quadrilha, porque ninguém rouba tanto sozinho.


COMO VIGIAR A RUPTURA PARA INICIAR A RECONSTRUÇÃO
Quem entrar terá um protocolo publico de isenção: chamaremos assim o período de depuração e descontaminação que serão necessários realizar. Procedimentos éticos e técnicos deverão destacar neste Protocolo de Sucessão, como imagino  nestes passos em destaque:

a – compartilhar senhas e acessos visando  impedir  a eliminação dos dados de toda a estrutura administrativa. Na ultima troca de poder, todos os HDs sumiram, o grupo do Darci encontrou uma administração com os dados que quiseram repassar. A equipe de transição deve e tem que ser competente e técnica. Basta de 3 meses de política, ver e ouvir pessoas totalmente despreparadas, num ensaio ridículo para meter a mao em milhões, senão bilhões de dólares.

b – os dados da contabilidade, as reservas extra-orçamentárias, as contas de investimento, as aquisições autorizadas ou não devem ser parametrizadas, auditadas e escrituradas, dando continuidade a publicidade e transparência
c – empresa de auditoria internacional deve ser contratada para avaliar a gestão anterior e evitar contaminações  na nova gestão.

d – a equipe do novo prefeito não poderá sair de férias. Deverá testar as novas leis e as alterações necessárias para a real administração de uma cidade que cresce a 20% anuais.

e – encontrar as discrepâncias orçamentárias, baseando nos dados publicados no portal da transparência, onde se vê que todas as  dotações orçamentárias são superavitárias quando de sua realização. Verificar  onde foi parar esta montanha de recursos e propor plano extra-orçamentário.

e – propor planejamento escalonado para 180, 360 e 720 dias, que deverá ser detalhado junto a população e interessados. Estimular a formação de comitês e grupos populares para acompanhar os trabalhos do novo grupo de poder. Com metas claras e precisas sobre utilização da verba publica a disposição. É interessante dispor que, há texto e base legal para esta atividade de co-gestão popular: o Estatuto das Cidades.

f – um grupo de estudos, com o objetivo de reaver o desviado terá objetivos, prazos e metas para  investigar,  em conjunto com ministério publico federal, policia federal e demais órgãos de interesse.  Precisamos saber de onde saíram tanto dinheiro para esta campanha, principalmente os 10 milhões  para uma vaga de vice.

g – a nova administração precisa moralmente nos primeiros 180 dias RESOLVER  a questão da água,  do horário integral nas escolas municipais, da questão da hemodiálise local,  dos loteamentos clandestinos e invasões e da questão da energia solar.

Em Parauapebas, as cartas estão sobre a mesa do eleitor. Será assediado pela invasão de lotes urbanos, pela calunia, pelo pagamento de ate 300,00 por voto como estratégia política. E atenção eleitor, se falarem que podem conferir seu voto pelo recibo da maquina é mentira, não se deixe enganar. 




Você vai proporcionar a seu candidato quatro anos, com salário médio de 4 mil reais, mas verba de gabinete, mais carro, combustível e infinitas vantagens pessoais. R$300,00 é muito pouco. Não venda seu voto ou troque por bobagens. Vote e vigia. Este político ou candidato a, bonzinho batendo a sua porta, é um lobo transvertido de cordeiro. Não acredite nas aparências, estão todos te fazendo de otário e rindo as suas costas. Apartir de outubro não te conhecera mais e apenas daqui a quatro anos você o vera de novo.
Ele mais rico e você mais pobre.